Hannah Arendt: A Crise Cultural

Hannah Arendt: A Crise Cultural

HANNAH ARENDT: A CRISE CULTURAL, EDUCACIONAL, AMBIENTAL E POLÍTICA NA CONTEMPORANEIDADE
Josuel de Souza Ferreira, Kemal Yildirim

RESUMO
Este artigo visa discutir o seguinte tema: Hannah Arendt: A Crise Cultural, 
Educacional, Ambiental e Política na Contemporaneidade. Nessa perspectiva, o 
questionamento levantado nessa pesquisa que foi a seguinte questão: Como 
analisar a crise na cultura social, educacional, ambiental e política na 
contemporaneidade sobe o olhar de Hannah Arendt? Nesse quesito, a presente 
pesquisa justificou-se principalmente porque é o momento de refletir criticamente 
sobre a crise da cultura social, ambiental e políticas. Assim, refletir sobre o esse 
tema como olhar de Hannah Arendt é estar procurando entender a sua importância 
principalmente na atual sociedade, onde, muitos sujeitos se indagam a procura de 
respostas sobre temas relevantes. Esse tema é extremamente relevante aos olhos 
de estudiosos sociológicos e principalmente para toda a comunidade acadêmica, 
que querem entender a crise cultural, educacional, ambiental e política na qual 
estão vivendo. Nesse texto que teve como objetivo geral analisar a crise cultural social, educacional, ambiental e política na Contemporaneidade sobe o olhar de 
Hannah Arendt. Nesse processo, objetivo geral foi dividido em três objetivos 
específicos que foram: fazer uma análise crítica e reflexiva da crise cultura-social, 
educacional, ambiental e política, identificar a cultura quanto a sua importância 
social para o mundo contemporâneo e verificar a impotência da cultura para a 
política na contemporaneidade.
Palavras-chaves: Hannah Arendt. Educação, Cultura. Sociedade.
ABSTRACT
This article aims to discuss the following topic: Hannah Arendt: The Cultural, 
Educational, Environmental and Political Crisis in Contemporary. From this 
perspective, the question raised in this research was the following: How to analyze 
the crisis in social, educational, environmental and political culture in contemporary 
times from Hannah Arendt's point of view? In this regard, the present research is 
justified mainly because it is time to critically reflect on the crisis of social, 
environmental and political culture. Thus, reflecting on this theme from Hannah 
Arendt, point of view is trying to understand its importance, especially in today's 
society, where many people are searching for answers about relevant issues. This 
theme is extremely relevant in the eyes of sociological scholars and especially for 
the entire academic community, who want to understand the cultural, educational, 
environmental and political crisis in which they are living. In this text, which had as 
its general objective to analyze the cultural-social, educational, environmental and 
political crisis in contemporary times through the eyes of Hannah Arendt. In this 
process, the general objective was divided into three specific objectives, which 
were: to make a critical and reflective analysis of the cultural-social, educational, 
environmental, and political crisis; to identify culture in terms of its social importance 
for the contemporary world; and to verify the impotence of culture for politics in the 
contemporary world. In this perspective, the methodology was used with qualitative 
and systematic research, where the methodological procedures used was content 
analysis under the light of Hannah Arendt. Finally, the results were found in this 
research lead us to realize that the cultural, educational, environmental, and 
political crisis makes each of the individuals to critically reflect on the current society 
in which they live.

1 INTRODUÇÃO
Hannah Arendt (1906-1975) escreveu em seu livro denominado Entre o 
Passado e o Futuro, um capítulo sobre A Crise na Cultura: Sua Importância Social e Política. Nessa perspectiva, vamos discutir o seguinte tema: Hannah Arendt: A 
Crise Cultural, Educacional, Ambiental e Política na Contemporaneidade. Nesse 
caso, a crise cultural, educacional, ambiental e política vivenciada pelos indivíduos 
naquela época, não difere muito da crise contemporânea.
Ainda segundo Hannah Arendt (2007, p. 164) a “[...] cultura de massas 
desperta, inicialmente, um outro problema mais fundamental, o do relacionamento 
altamente problemático entre sociedade e cultura. Nós comungamos com a 
Hannah Arendt, principalmente quando ela trata da educação, cultura e sociedade 
que não são coisas distintas uma da outra. Assim, o questionamento levantado 
nessa pesquisa ao qual vai ser estudado pelo pesquisador, será a seguinte 
questão: Como analisar a crise cultural, educacional, ambiental e política na 
Contemporaneidade sobe o olhar de Hannah Arendt?
Nessa caminhada, esse tema justifica-se ao momento que tenhamos que 
refletir sobre a crise cultural, educacional, ambiental e política sobre o olhar de 
Hannah Arendt é estar procurando entender a sua importância principalmente na 
atual sociedade onde muitos sujeitos se indagam a procura de respostas sobre 
temas relevantes. Neste tema ira-se trabalhar é extremamente relevante aos olhos 
de estudiosos sociológicos e principalmente para toda a comunidade acadêmica, 
que querem entender sobre a crise cultural, ambiental e política do Brasil.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento do texto foi através de um 
estudo da arte, onde encontramos artigos, revista científicas e livros eletrônicos na 
língua portuguesa entre os anos de 2010 e 2020. Esse trabalho foi desenvolvido 
através de uma revisão de literatura, onde utilizamos artigos, revistas eletrônica, 
livros físicos e digitais de autores e professores renomados como: Almeida (2011), 
Arendt, (2016), Eccel (2019), Oliven (2010), Pereira (2012), Rodrigues (2010) e 
Tavares (2010). Está pesquisa que tem como título “Hannah Arendt: A Crise 
Cultural, Educacional, Ambiental e Política na Contemporaneidade”, que foi 
realizada tomando todos os cuidados obedecendo os princípios éticos e 
metodológicos utilizados na contemporaneidade.
Nosso objetivo principal foi analisar a crise cultural, educacional, ambiental
e política na contemporaneidade sobe o olhar de Hannah Arendt. Esse objetivo foi 
dividido em três objetivos específicos que são: fazer uma análise crítica e reflexiva 
da crise cultural, educacional, ambiental e política, identificar a cultura quanto a sua importância social para o mundo contemporâneo e verificar a impotência da 
cultura e meio ambiente para a política na contemporaneidade.
Utilizando este processo metodológico, o referencial teórico foi dividido em 
três partes. Na primeira parte foi discutida a crise na cultura social, educacional, 
ambiental e política segundo Hannah Arendt, no segundo tema foi trabalhado a 
cultura e a sua importância social para o mundo contemporâneo, seguindo o olhar 
de Arendt, sobre essas questões sociais em termos de cultura o Brasil vem 
atravessando na contemporaneidade e, por último a terceira etapa que foi verificar 
a impotência da cultura e meio ambiente para a política para a sociedade brasileira 
que precisa encontrar a cultura a sua própria identidade. 

2 METODOLOGIA E ESTADO ARTE
Nesse texto utilizamos uma pesquisa qualitativa sistemática, onde 
utilizamos livros, artigos e revistas. Segundo Prodanov e Freitas (2013, p. 70) 
dizem que a “[...] pesquisa qualitativa é considera que há uma relação dinâmica 
entre o mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo 
objetivo e a subjetividade do sujeito que não pode ser traduzido em números”.
Ainda de acordo com Trigueiro et al., (2002, p. 18), ele diz que a “[...] pesquisa 
qualitativa é basicamente aquela que busca entender um fenômeno específico em 
profundidade”.
Nesse caso, classificamos está pesquisa em bibliográfica. Segundo Gil 
(2002), a pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base nos materiais que já 
estão elaborados como os artigos, teses, dissertações e livros científicos. Gil 
(2002, p. 44), fala ainda que “[...] embora em quase todos os estudos seja exigido 
algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas desenvolvidas 
exclusivamente a partir de fontes bibliográficas”. Nesse mesmo caminho Prodanov 
e Freitas (2013, p. 70), diz que a “[...] interpretação dos fenômenos e a atribuição 
de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa”.
Nesse processo, foi definida a metodologia utilizada para o desenvolvimento 
do texto, além de ser feito através de um Estudo da Arte, onde encontramos 
artigos, revista científicas, livros físicos e livros eletrônicos científicos na língua 
portuguesa entre os anos de 2010 e 2020.

O trabalho foi desenvolvido através de uma revisão de literatura, onde 
utilizamos artigos, revistas eletrônica, livros físicos e digitais de autores e 
professores renomados como: Almeida (2011), Arendt, (2016), Botelho (2001), 
Bonfim (2011), Dalmoro; Castanheira (2018), Eccel (2019), Jonas (2009), Pereira 
(2012), Rodrigues (2010) e Tavares (2010). 
Está pesquisa que tem como título “Hannah Arendt: A Crise Cultural, 
Educacional, Ambiental e Política na Contemporaneidade”, assim, foi realizada 
tomando todos os cuidados obedecendo os princípios éticos e metodológicos da 
pesquisa científica. No quadro abaixo segue a pesquisa do estado da arte:

3 REFERENCIAL TEÓRICO 
3.1 A Crise na Cultura Social, Educacional, Ambiental e Política
Nessa perspectiva, Hannah Arendt ver a crise na cultura social e na política 
devido a desordem dessa nova sociedade, a sociedade de massa. Isso faz com 
que refletimos hoje a cerca de nossa sociedade que está tão polarizada entre 
várias manifestações, sejam elas culturais, educacionais, ambientais, políticas e 
religiosas. Dentro dessa forma geral de crise na cultura, pode-se denominar 
sociedade de massa como Arendt, já afirmava nos anos 50 (cinquenta), e hoje 
estamos vivendo essa cultura numa sociedade polarizada em que a política, a 
educação, a cultura, a religiosidade e natureza têm procurado a reafirmação dentro 
desse novo contexto social.
Nesses aspectos, o estudo desse tema teve importância principalmente na 
área de estudo que é a sociologia. Assim, o conhecimento existente entre a crise 
cultural, educacional, ambiental e política vai dando subsídios para a formação dos 
indivíduos para a sociedade em geral e para a comunidade em que eles se situam. 
Os valores culturais, educacionais, ambientais e políticos vem se tonando algo 
inacessível para a classe menos favorecidas do nosso país. No entanto, as classes 
sociais mais favorecidas presenciaram a crise na cultura com acessão segundo o 
pensamento de Hannah Arendt. 
De acordo com Arendt (2016) precisa-se estar entre os que detém o 
conhecimento e mantem uma preocupação cada vez maior com os fenômenos 
relativamente da cultura de massa na sociedade. Segundo Bonfim (2011, p. 1) as 
“[...] implicações sociais e políticas a crise da cultura, segundo o pensamento de 
Hannah Arendt, foi gradualmente se fazendo sentir a partir da ascensão da 
burguesia que se, em um primeiro momento”. 
De acordo como Bomfim (2011) ao passar dos anos os burgueses 
desprezaram tudo aquilo que não tinha nenhum valor material, com isso, eles 
utilizavam os produtos de forma imediata, logo passaram a monopolizarem a arte, 
o que acabou acontecendo que a cultura como meio de status social dentro de um 
contexto em que a arte moderna estar relacionada com os movimentos da época.
Hannah Arendt (2016, p. 249), diz que “[...] o movimento da arte moderna 
partiu de uma veemente rebelião do artista contra a sociedade”. Todo esse 
movimento que não era contra uma sociedade de massas, mas que ainda era 
considerada desconhecida pelos humanos.
Todo esse processo, fez com que os indivíduos tivessem consciência do 
quanto esse relacionamento inicial deve ter sido insuficiente no mundo das artes. 
Em relação aos críticos da cultura de massa por uma Idade do Ouro de uma 
sociedade bem mais inclusiva.
Tomando como base essas contribuições sobre a crise na cultura e a sua 
importância educacional, social e política na contemporaneidade (ARENDT, 2016), 
a “[...] cultura se produz através da interação social dos indivíduos, que elaboram 
seus modos de pensar e sentir, constroem seus valores, manejam suas 
identidades e diferenças e estabelecem suas rotinas” (BOTELHO, 2001, p. 74).
A crise da cultura vem crescendo desde os anos 50, e perpassando a vida 
social e política de todos os indivíduos. Querendo ou não, os requisitos de uma 
sociedade desigual vêm sendo implantada nas mentes das pessoas, que não 
conseguiam identificar o valor das obras de artes como retrata Hannah Arendt em 
sua obra “Entre o Passado e o Futuro”. 
Nesse viés, a liberdade e autoridade são dois termos que exprime nos 
indivíduos o ato de se expressar, o ato do falar e valorização das suas culturas. 
Segundo Barros (2016, p. 864) “[...] a racionalização que possibilitou uma cultura

baseada na liberdade de expressão e de opinião”, não um conhecimento 
superficial. Segundo Hannah Arendt (2016, p. 249-250): 
[...] tem apenas um conhecimento superficial do filisteíssimo cultural e 
educado, igualmente irritante, da sociedade europeia, onde a cultura 
adquiriu um valor de esnobismo e onde tornou-se questão de status ser 
educado o suficiente para apreciar a cultura; esta falta de experiência 
pode até mesmo explicar por que a Pintura e a Literatura americanas 
passaram subitamente a desempenhar papel tão decisivo no 
desenvolvimento da arte moderna e por que sua influência se faz sentir 
em países cuja vanguarda artística e intelectual tem adotado abertamente 
atitudes antiamericanas. Ela tem, porém, a desafortunada consequência 
de deixar passar despercebido, ou sem que sua importância sintomática 
seja compreendida, o profundo mal-estar que a própria palavra “cultura” 
tende a evocar precisamente entre aqueles que são seus representantes 
mais destacados.
Nesse caminho, cheio de sobrevivência que nitidamente quando a classe 
social acaba se incorporando na “massa da população” (ARENDT, 2016). Nessa 
incorporação dos indivíduos nessa massa é onde surge as outras áreas que 
também são afetadas por essa massa, o modo de viver, as relações como o meio 
ambiente e como a política. O meio ambiente é um dos sistemas que mais sofre 
com essa forma de sobrevivência do homem como o meio em que ele habita.
O meio ambiente sofre com todas as ações do homem que acabam 
degradando e utilizando os meios naturais como forma de sobrevivência, mas 
também para lucrar com investimentos bilionários em algumas áreas verdes do 
nosso país. Esse é um dos exemplos do uso desmedido dos recursos naturais pela 
sociedade brasileira que sofrem com os desmatamentos e as queimadas.
Dalmoro e Castanheira (2018, p. 152) dizem que a “[...] análise consistiu na 
investigação do modo de vida dos integrantes da sociedade de massas e da 
sociedade de consumo”. Nesse sentido, o meio ambiente vem sofrendo com essas 
ações desmedidas e incalculáveis por causa do consumo principalmente na 
contemporaneidade. Para Almeida (2011, p. 54):
Arendt faz uma análise histórica das origens da "alienação moderna do 
mundo em seu na fuga da Terra para o universo e a fuga do mundo para 
a consciência" (Arendt 1962 p. 13), tradução nossa). Ponto de partida 
para essa reflexão e a afirmação de que os seres humanos, como 
habitantes da Terra vivem sob determinadas condições Na Era Moderna, 
porém, passaram a comportar-se como se fossem habitantes do 
universo. Nessa nova perspectiva, isto é, do ponto de vista do espaço, a 
Terra é apenas um entre outros. Assim, ela não somente deixa de ser o 
centro do universo, mas também não oferece mais um chão estável que 
garante uma certa segurança a seus moradores. 

Essa alienação ocorre com relação ao planeta Terra em relação aos 
indivíduos, que não se percebe na maioria das vezes o que estar acontecendo sua 
volta. Nesse caso, o mundo muda a todo instante, e, a grande mudança pela qual 
o mundo vem passando principalmente em relação a cultura e o meio ambiente o 
homem tem sua parcela de culpa.
De acordo Almeida (2011, p. 54) “[...] os seres humanos, que perderam sem 
posição firme, tudo no universo tomou-se relativo, já que a Terra move em torno 
do Sol ou o Sol em torno da Terra dependendo unicamente da perspectiva que 
assumimos”. Ainda segundo Almeida (2011, p. 54): 
Essa perda do ponto de referência fixo e as consequências radicais -
científicas filosóficas e finalmente, políticas. O fenecimento de certezas, 
a desconfiança de que nossa percepção das coisas possa ser enganosa 
e a consequente insegurança acometem nossa relação com a Terra e 
abalam o mundo humano. “[...] Arendt explica que a existência dos seres 
humanos na Terra está submetida a determinadas condições que lhes 
são dois e que, portanto, não são nem escolhidas nem criadas por eles. 
Como vimos são elas a vida, que implica a necessidade biológica de 
sobrevivência, a mundanidade, o fato de habitarem um mundo duradouro, 
e a pluralidade o estar entre os homens” (Arendt, 2010, p. 9). A essas 
condições correspondem as diferentes atividades humanas: trabalhamos 
para viver fabricamos artefatos que compõem um mundo objetivo e 
estável e ao agir estabelecemos um espaço de convivência entre os 
indivíduos nesse espaço entre pólis e a natureza (grifo nosso). 
Espaço esse, que respeitamos para vivermos em harmonia como o meio 
ambiente cultivando assim, os aspectos naturais existentes entre as cidades. O 
não respeito a essas regras, tornaram nossas cidades mergulhadas em uma crise 
na cultura social, educacional, ambiental e política. A educação é a única forma de 
conscientização dos seres humanos. O combate a crise cultural, ambiental e 
política dar-se quando tivermos uma educação mais igualitária, onde todos sejam 
detentores dos direitos. Só assim, pode-se combater a crise da cultura, do meio 
ambiente, da cultura e da política na sociedade em que se vive. 
Segundo Pereira (2012, p. 149) “[...] é importante manter a crise sob 
controle, nem que seja às custas de perdas de direitos conquistados”. Direitos 
esses que são tirados do meio ambientes, da educação e da cultura, esses são
direitos primordiais e intocáveis, mas os legisladores desse país, atropelam as leis 
que dignificam um povo. Esses são alguns dos problemas que a sociedade vem 
sofrendo nos últimos anos no Brasil e no mundo.

Diante disso, vemos no Brasil, inúmeros descasos com o meio ambiente, a 
educação e a cultura. Um desses descasos como meio ambiente, foi o rompimento 
de barragem em Brumadinho estado de Minas Gerais em 25 de janeiro de 2019. 
Este acidente foi um dos maiores acontecidos no mundo do trabalho no país em 
perda de vidas humanas, sendo um dos maiores desastres ambientais da 
mineração do Brasil (SOUZA; FELLET, 2019). Se o nosso país, tivesse leis mais 
firme na resolução de usos do meio naturais, com certeza esse seriam um dos 
desastres evitáveis e teríamos maior segurança na exploração do solo brasileiro.
As grandes indústrias são quem ditam as regras do capitalismo no Brasil 
atualmente, as leis são feitas para garantir o funcionamento o mais rápido possível, 
sem garantir os direitos os quais o meio ambiente tem direitos. Devido a essa falta 
de direitos, os desastres naturais têm acometidos o nosso país, ameaçando o 
futuro das novas gerações. Segundo Hans Jonas (2006, p. 6) “[...] o futuro da 
humanidade é o primeiro dever do cumprimento coletivo humano na idade da 
civilização técnica, que se tornou “todo-poderosa” no que tange ao seu potencial 
de destruição”. Ainda para Hans Jonas (2006, p. 6): 
Esse futuro da humanidade inclui, obviamente, o futuro da natureza como 
sua condição sine qua non. Mas, mesmo independentemente desse fato, 
esse último constitui uma responsabilidade metafisica, na medida em que 
o homem se tornou perigoso não só para si, mas para toda a biosfera. 
Mesmo que fosse possível separar as duas coisas – ou seja, mesmo que 
em meio ambiente degradado (e em grande parte substituído por 
artefatos) fosse possível aos nossos descendentes uma vida digna de ser 
chamada humana, mesmo assim a plenitude da vida produzida durante o 
longo trabalho criativo da natureza e agora entregue em nossas mãos, 
possibilitando [...] o direito de reclamar nossa proteção (grifo do autor). 
Hans Jonas (2006) comenta ainda que era bem difícil separar esses dois 
planos sem desconfigurar a imagem desses indivíduos quanto a preservação ou 
destruição do meio ambiente a que eles vivem. A destruição ou preservação do 
meio ambiente ao qual vivemos depende que cada um dos setores da sociedade 
faça a sua parte. Segundo Hannah Arendt (2016) o que concerne ao emprego 
romano, na quele tempo era essencial ver a conexão da cultura com a natureza. 
Essas conexões davam suporte aos gregos do que era cultura, mas não davam a 
eles o suporte da origem da palavra cultura.
Para Arendt (2016, p. 265):

A cultura – palavra e conceito – é de origem romana. A palavra “cultura” 
origina-se de colere – cultivar, habitar, tomar conta, criar e preservar – e 
relaciona-se essencialmente com o trato do homem com a natureza, no 
sentido do amanho e da preservação da natureza até que ela se torne 
adequada à habitação humana. Como tal, a palavra indica uma atitude 
de carinhoso cuidado e se coloca em aguda oposição a todo esforço de 
sujeitar a natureza à dominação do homem. Em decorrência, não se 
aplica apenas ao amanho do solo, mas pode designar outrossim o “culto” 
aos deuses, o cuidado com aquilo que lhes pertence. 
Todo esse processo, de que é cultura nos aproxima do significado original 
da palavra que tem etimologicamente na sua concepção “agricultura”. Era uma 
palavra “[...] tida em alta conta em Roma em oposição às artes poéticas e de 
fabrico” (ARENDT, 2016, p. 265). Nesse mundo ao qual o cultivo da natureza 
deveria ser algo natural aos homens, eles enxergavam muitos mais além, o “poder” 
e o “ter”, o que acaba sufocando sociedade atual.
Nesse caminho, os gregos “[...] não cultivavam a natureza, mas em vez 
disso arrancavam do seio da terra os frutos que os deuses haviam ocultado dos 
homens (ARENDT, 2016, p. 265). Sabido disso, cabe-nos fazer as análises críticas 
e reflexivas da crise cultural, ambiental e política a qual podemos afirmar que o 
Brasil tem passado na contemporaneidade.
3.2 A Cultura, Educação e o Meio Ambiente para a Política na Contemporaneidade 
A cultura, a educação e o meio ambiente para nossa sociedade atual é 
indispensável para a nossa sobrevivência. É sabido que o meio ambiente que 
vivemos são modificados a cada instante. É com essas lembranças que devemos 
lembrar-se que somos responsáveis para manter o meio ambiente em equilíbrio. A 
sobrevivência dentro do planeta terra só será possível se houver essa 
responsabilidade dos seres humanos que devem raciocinar criticamente sobre o 
meio ao qual vivemos. Segundo Hans Jonas (2006, p. 4) “o futuro da humanidade 
é o primeiro dever do comportamento coletivo humano na ideia de civilização”.
Para Jonas (2006) a humanidade se tornou técnica que desbrava tudo, A 
qual tem um potencial que está ligado a destruição do meio em que vivem. 
Podemos dizer que esse é o “potencial da destruição”, essa destruição acaba 
levando os seres humanos a destruir a própria natureza e a cultura. Assim, viemos 
um ambiente contaminado, cheios de ideologias, onde o que acaba falando mais 
alto é dinheiro, porque é quem dar status em uma sociedade desigual, onde a cultura estar morrendo aos poucos e as catástrofes naturais vem ocorrendo no 
Brasil e no mundo. A falta de conscientização dos seres humanos através de 
políticas públicas é evidente e parece ser algo irreversível.
Segundo Rodrigues (2015, p. 2) “[...] a Constituição Brasileira possibilita o 
agir humano e do Poder Público em questões ambientais”. Seguindo esse 
caminho, sobre uma abertura que nos leva a crê em democracia, onde todos 
participaram como sujeitos na esfera pública, caracterizando como algo importante 
das sociedades das repúblicas (RODRIGUES, 2015).
Nesse víeis, “o mundo no qual viemos a viver hoje, entretanto, é muito mais 
determinado pela ação do homem sobre a natureza, criando processos naturais e 
dirigindo-os para as obras humanas” (ARENDT, 2016, p. 91). Ainda fala Arendt 
(2016) que apesar das esferas dos negócios dos sujeitos, pelo desenvolvimento e 
pela preservação de tudo aquilo quer é pertencente aos humanos, é considerada 
uma obra de cada um deles como uma entidade que habita nos corações dos 
indivíduos permanentemente. Rodrigues, nos revela que:
[...] é considerado um espaço republicano para debater os assuntos de 
interesse comum dos humanos, onde todos podem expressar suas 
opiniões e suas vontades. Arendt (2012) afirma que, onde existem 
homens agrupados, seja na vida privada, na social ou na pública-política 
vão aparecer espaços que os une, e, ao mesmo, tempo os separa um dos 
outros. Cada espaço tem sua própria estrutura passível de 
transformações ao longo do tempo. Tais espaços se manifestam na vida 
privada, nos costumes, no social e nas convenções. É neste mundo 
humano e real, que são produzidos os assuntos humanos considerados 
como resultado do agir humano. Este mundo real que não é fruto das 
revelações, configura-se como um espaço da política e da participação 
democrática (2015, p. 2).
Neste cenário, existente faz-se necessário que os caminhos encontrados 
pelos humanos nas suas relações com o meio em que vivem, fazendo e produzindo 
os meios para sua própria sobrevivência e, é louvável, mas, o crescimento 
desmedido da população brasileira, as grandes empresas acabam criando grandes 
aglomerados, e esquecem do meio ambiente.
Com isso, as pessoas e as grandes empresas devem criar modo 
sustentáveis de sobrevivência, elas precisam desenvolver propostas educacionais 
para seus funcionários, para que possam cuidar do meio ambiente, já que 
modificamos e temos a responsabilidade de criar meios alternativos para devolver 
meios alternativos para nossa sobrevivência e do meio ambiente. Nesse caminho,a responsabilidade que resulta em “[...] liberdade na igualdade dos cidadãos ante 
a lei possui relevância quando há a participação da comunidade nas decisões 
políticas (AMARAL, 2016, p. 931), relevantes ao meio ambiente e a cultura. 
Nesse processo, será preciso que existam políticas públicas que organizem 
ou ditem as regras. Não adianta nada vivemos em uma sociedade, onde, o meio 
ambiente não seja considerado parte integradora na vida dos seres humanos. 
Segundo Rodrigues (2015, p. 2) “a política, assim aprendemos, é algo como uma 
necessidade imperiosa para a vida humana e, na verdade, tanto para a vida do 
indivíduo como para a sociedade”. O papel desempenhado pela política em relação 
aos setores da sociedade como o meio ambiente e o bem-estar da população não 
parece estar nos rabiscados das políticas públicas brasileira.
Enfim, como a falta de políticas públicas que realmente funcione tanto para 
a cultura quanto para meio ambiente, os agravos são enormes e, o responsáveis 
por essa desordem que o Brasil e o mundo vêm passado nos últimos anos são 
seres humanos os agravadores. O homem vive em um círculo de ganância se 
esquecendo das bases ou dos pilares que sustentam uma sociedade.
Nesse contexto, os três principais pilares de uma sociedade contemporânea 
são: social, econômico e ambiental. O social está internalizado nela a própria 
cultura e o meio ambiente são pontos centrais do ambiente. Nós vivemos em uma 
comunidade, cada um de nós temos a nossa cultura, nossa educação e o nosso 
modo de cuidar do meio ambiente, tudo isso define cada um dos seres humanos.
3.3. A Impotência da Cultura, Educação e Meio Ambiente para a Política
Falamos no item anterior sobre a cultura e o meio ambiente para a política 
nos tempos atuais, esse tema reflete sobre a impotência da cultura e o meio 
ambiente para a política na contemporaneidade. Precisamos falar da importância 
que a cultura e do meio ambiente, podem trazer para a sociedade brasileira e do 
mundo quando as políticas públicas forem implementadas. 
Hannah Arendt (2016) fala da autoridade e da responsabilidade enquanto 
seres humanos temos para as novas gerações futuras. O mundo encontra-se 
atualmente em processo de destruição. O aquecimento global está causando 
modificações no clima, que culminaram em chuvas torrenciais, terremotos e 
derretimentos das geleiras. Esses são alguns dos problemas que acabam evidenciando no mundo 
contemporâneo. Segundo Laura Pancini (2021) o “[...] derretimento é suficiente 
para aumentar os níveis dos oceanos e hipoteticamente colocar a Suíça sob 
aproximadamente 7,2 metros de água a cada ano”. Com esse derretimento das 
geleiras as cidades correm o risco de desaparecerem.
Esse exemplo, são uns dos milhares de eventos naturais que poderão 
ocorrer pelo mundo devido ao aquecimento global. É nesse ponto, que a 
responsabilidade dos seres humanos o desperta as preocupações por esses 
eventuais problemas que podem ocorrer nesses casos. Nesse contexto, a natureza 
em si, tem as suas próprias leis maturais as quais o homem não pode interferir, 
mas o que estamos vendo é a interferência do homem.
Segundo Hans Jonas, fala que:
A natureza” não poderia ter corrido um risco maior do que este de haver 
produzido o homem, e a teoria aristotélica de uma teleologia da totalidade 
da natureza (physis), que estaria a serviço dela mesma, garantindo 
automaticamente a integração das partes no todo, vem a ser cabalmente 
contestada por esse último acontecimento, coisa Aristóteles jamais 
poderia supor. Para Aristóteles, a razão humana, graças à qual o homem 
se destacava da natureza, seria incapaz de lesar essa mesma natureza 
pela sua contemplação. O intelecto prático emancipado, que produziu a 
"ciência”, uma herança daquele intelecto teórico, confronta a natureza 
não só com o seu pensamento, mas com o seu fazer, cujo modo não é 
mais compatível com o funcionamento inconsciente do conjunto: com o 
homem, a natureza perturbou-se, deixando aberta apenas a possibilidade 
da sua faculdade moral (que devemos atribuir-lhe igualmente) como um 
substituto incerto para a sua capacidade de autorregulação, agora 
prejudicada (2006, p. 4). 
Podemos observar que o grande responsável por manter o equilíbrio entre 
as nações e o meio ambiente estar restrita ao homem. O indivíduo é o ser pensante 
e dono das suas responsabilidades perante o planeta terra. Arendt (2016) fala 
ainda que somos a distinção não a de grande importância para resolvermos 
resolver as questões culturais, principalmente sob as condições da sociedade de 
massa a que nós vivemos atualmente nas grandes metrópoles. 
A sociedade de massas, vem crescendo, mas é preciso, criar em nós a 
responsabilidade de cuidar da cultura em face do meio ambiente. Dentro desse 
mundo, cultura é uma palavra de origem romana. Sobre isso, ainda fala Arendt 
(2016, p. 265) “a cultura – palavra e conceito – é de origem romana. A palavra 
“cultura” origina-se de colere – cultivar, habitar, tomar conta, criar e preservar”.
Segundo Daiane Eccel (2019, p. 318), “[...] a cultura, que não são os objetos 
de arte em si, mas a forma como eles se dá no mundo, como se interpõem entre 
nós e, certamente, como nós nos relacionamos com eles, compõem a 
mundanidade do mundo”. Nesse cenário, “[...] essencialmente com o trato do 
homem com a natureza, no sentido do amanho e da preservação da natureza até 
que ela se torne adequada à habitação humana” (ARENDT, 2016, p. 265).
Nesse contexto, o homem ver “[...] o problema da natureza da cultura e de 
seu relacionamento face ao âmbito da política” (ARENDT, 2016, p. 265). 
Precisamos achar esses contatos entre o meio ambiente e a cultura como dois 
céleres do memo pensar a relação entre o surgimento, o que nos leva a preservar 
esses dois termos “cultura” e “preservação da natureza”. Isso nós lavamos a 
pensar que cultura e preservação da natureza possuam os mais variados 
significados ou ambos têm as mais variadas significações.
É notório, que esses significados não anulem sua importância para a 
sociedade contemporânea, que sabe da importância desses dois termos para a 
sobrevivência saudável no Brasil e no mundo. Ciente disso, os indivíduos quem 
mais políticas públicas que cuidem da preservação da natureza. Pode-se notar 
que, há outro ponto importante, que é a nossa cultura que vem passando por um 
desmonte atualmente no Brasil.
Um país sem preservação da fauna e da flora e sem cultura estar sujeito ao 
esquecimento. É necessário, que a impotência da cultura e meio ambiente estejam 
pautadas nas políticas públicas brasileiras e dos outros países. O que vemos hoje 
são discursos de autoridades desconexos com a realidade a qual o Brasil e o 
mundo vêm passando em relação ao clima e a cultura na contemporaneidade. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Conclui-se este artigo que tem como título Hannah Arendt: A Crise Cultural, 
Educacional, Ambiental e Política na Contemporaneidade. Nota-se que o 
questionamento levantado nessa pesquisa que teve como analisar a crise na 
cultura social, educacional, ambiental e política na contemporaneidade sobe o 
olhar de Hannah Arendt, o mesmo, foi respondido ao longo desse texto. Ao 
respondermos à questão salienta-se que é o momento de refletir criticamente sobre 
a crise da cultura social, educacional, ambiental e políticas na atualidade. 
Percebe-se sobre a crise cultural social, educacional, ambiental e política 
sobre o olhar de Hannah Arendt, que procuramos entender a sua importância 
principalmente na atual sociedade, onde, muitos sujeitos se indagam a procura de 
respostas sobre temas relevantes, como esse que acabamos de discutir. Nota-se 
que o tema é extremamente relevante aos olhos de estudiosos como os 
sociológicos, os antropológicos e principalmente para toda a comunidade 
acadêmica, que querem entender a crise cultural, educacional, ambiental e política 
a qual estamos vivendo na sociedade atual.
Verificou-se que a hipótese a crise na cultura social, educacional e políticos 
sobe o olhar de Hannah Arendt, ajudou analisar criticamente e reflexivamente a 
crise cultural, educacional, ambiental e política, percebendo a importância da 
cultura quanto a sua importância social para o mundo, além de sua importância 
para a política na atual sociedade, foi encontrada de acordo como os objetivos 
específicos. Notou-se que a cultura e o meio ambiente são pontos centrais do 
ambiente para a própria sobrevivência dos indivíduos.
Por fim, nota-se que, a comunidade que são cheias de regras, cada uma 
com suas especificidades, verificou-se que os temos da cultura e modo de cuidar 
do meio ambiente na sociedade contemporânea. Com isso, o objetivo geral que foi 
analisar a crise cultural-social, educacional, ambiental e política na 
contemporaneidade sobre o olhar de Hannah Arendt, foi encontrado, mas, é 
esperado que novos estudos sejam realizados para contrapor ou para reforçar a 
resposta encontrada nesse artigo, que visou a discursão do presente tema. Enfim, 
encontramos os resultados esperados dessa pesquisa que levam a percebermos 
que a grande crise que envolve o tema desse texto, possam levar os indivíduos 
que são capazes de desenvolver um raciocínio crítico na atual sociedade. 

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1 Mestrando do Programa de Pós-graduação em Educação pela Logos University International 
(LUI). Especialista em MBA em Gestão Escolar pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz 
(ESALQ) da Universidade de São Paulo (USP). Especialização em Ensino de Filosofia no Ensino 
Médio pela Faculdade de Educação (FACED) da Universidade Federal da Bahia (UFBA). 
Graduando em Bacharelado em Teologia pela Centro Universitário de Tecnologia e Ciências do 
Norte Paraná (UNIFATECIE). Graduação em Licenciatura em Sociologia e Licenciatura em Filosofia 
pela Escola Superior de Educação (ESE) do Centro Universitário Internacional (UNINTER). E-mail: 
unilogos.souza@gmail.com. [Autor]
2 Pós doutor em Estudos latino-americanos e caribenhos (Universidad Latinoamaericana y del 
Caribe, Venezuela), Pós doutor em Imigração e direito da América Latina (Universidade de Buenos 
Aires, Argentina), Pós doutor em Democracia e Direitos Humanos – Direito, Política, História, 
Faculdade de Direito (Universidade de Coimbra, Portugal), Ph.D em Ciências Sociais pela 
Universidade Azteca, México e Universidade Central da Nicarágua, Mestre em Ciências Sociais 
pela Universidade de Jyvaskyla – Finlândia, Bacharel em Ciências Políticas pela University of 
Jyvaskyla – Finland, Poliglota, Autor de 215 livros (alguns em 9 idiomas), Professor na Faculdade 
de Direito da Escola Europeia de Direito e Gvernança, Kosovo. Consultor efetivo da UNESCO. 
Embaixador do Parlamento Mundial das Religiões entre 2018-2019. Professor titular e Coordenador 
Geral de Educação da Logos University International, UniLogos. [Orientador]

 

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